Após a aprovação do plano diretor do município de Nova Serrana - MG, a admnistração municipal adotou a política de diluir o adensamento populacional do Centro urbano, criando uma ZCA ( Zona de controle de adensamento ), restringindo nesta, tanto a edificação vertical quanto a horizontal; impelindo o vetor de crescimento urbano para a periferia do Centro urbano, com uma permissividade generosa no aproveitamento de seus terrenos e possibilitando uma ocupação mista de Indústria-Comércio-Residência, coexistentes.
No intuito de fluir a mobilidade urbana, de controlar a especulação imobiliária, de impedir a segregação social, são parametrizadas as diretrizes do Ministério das cidades, embutidas nos planos diretores municipais, criando através da implantação destes, um instrumento de ressocialização das cidades : valorizando os imóveis dos pobres [ localizados na periferia ] e desvalorizando os imóveis dos ricos [ localizados no Centro ]; que é o viés da ideologia socialista do partido governante do Brasil nesse instante. Esta tentativa de instituir a prioridade da função social da propriedade, que às vezes ignora até o direito constitucional de propriedade do cidadão, vez por outra otimiza o desenvolvimento urbano, extremamente regulado pelo capitalismo; de outras investidas, negligência o aumento dos custos administrativos dos municípios para implantar nova infraestrura básica em locais delas desprovidos.
O estudo urbanístico dos centros urbanos é que é muito precário ou incompetente do ponto de vista urbanístico, as variáveis : tráfego urbano, uso e ocupação do solo, mobilidade urbana, acessibilidade, legislação urbanística e edilícia, Direito civil brasileiro, são ignoradas no planejamento urbano, que muitas vezes é dirigido por leigos e pessoas estranhas à área da Arquitetura e Engenharia; que mormente favorecem à interesses lobistas, promessas políticas, interesses capitalistas, fisiologismos e parentescos.
Pedro Xavier Filho - Engeiro Civil/UFMG e Acadêmico de Arquitetura e Urbanísmo da UNIPAC.
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