A psicogeografia é o estudo da influência do espaço sobre o psicológico da pessoa que o utiliza, e seus efeitos no comportamento da mesma. A partir desse conceito, realizamos um percurso pelo campus, buscando compreender como os espaços projetados para tais finalidades são usados pelas pessoas que ali freqüentam e de que forma estes são utilizados.
Ao sair da sala de aula, percebe-se que nos locais de circulação como corredores e escadas, os alunos fazem uso destes como local de convívio, usando os degraus das escadas como assentos.
As praças localizadas nas entradas do prédio servem como um local de descanso, interação entre os alunos, mais em dias de chuva, como estava no dia do percurso, essas áreas por não possuírem coberturas não são utilizadas, gerando então uma grande aglomeração na área da cantina.
A arena cultural, localizada na parte exterior do prédio, encontra em um local de pouca iluminação, um pouco descentralizada, sendo então não muito utilizada por todos. Por se tratar de uma obra recente, deveria haver uma intervenção a fim de promover melhor o local e sua utilização.
A cantina por ser um local coberto, com mesas e melhor iluminação, muita pessoas ali se encontra, para lanchar, realizar atividades extra classe e atividades as quais necessite do uso de computadores portáteis, pois há bancadas para tal finalidade.
Ao seguir adiante, deparamos com o amplo hall do campus, que acaba servindo como local de encontro e interação entre os alunos, que mesmo com poucos lugares para se sentar, acabam utilizando as jardineiras para este uso.
Com essa análise, a psicogeografia nos faz praticar novas narrativas urbanas, bem diferente das informações institucionalizadas que nos é impostas. Vimos que os espaços são utilizados de formas diferentes as quais foram destinados, assim ao projetar temos que vislumbrar diferentes modos de utilização, fazendo com que todos entendam melhor o espaço.
Adilson Júnio - 4º período
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